domingo, 12 de julho de 2009

Intervenção: Análise crítica do processo e do produto


O processo construtivo da intervenção InJogo foi, de certa forma, como grande parte dos trabalhos feitos em grupos numerosos. Teve de tudo: risadas, momentos de tensão, de discórdia, de mau humor, de impaciência, de descontração, de cansaço, de arrogância, de desânimo, de preguiça, de vontade de desistir, de brincadeira, de explosão de idéias, de escassez de idéias... Foi uma oportunidade de intensa convivência entre os membros do grupo, que possibilitou um maior conhecimento de cada um, com sua personalidade, seu jeito de ser, de pensar, de lidar com outras opiniões, de pedir, de questionar, de mandar, de fazer...


O resultado da intervenção foi além da minha expectativa. Na verdade, porque, apesar de reconhecer quão amadora foi a nossa intervenção, eu sinceramente não esperava de forma alguma que saísse como saiu. Não acreditei em momento algum antes de vê-la pronta que seriamos capazes de produzir um ambiente digital, virtual, interativo, bonito, interessante, envolvente, mesmo com todos esses quesitos de forma limitada, com tão pouco conhecimento, sendo alunos de primeiro período, marinheiros de primeira viagem!
Mas, sem dúvida, havia muito o que melhorar na nossa intervenção. Uma delas era o casulo. Poderíamos ter conseguido resolver melhor todos aqueles tecidos em volta da marquise, fazendo-os ficarem mais atraentes e evitando os comentários que ele gerou...


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Um outro ponto que poderia ter sido mais bem trabalhado foi a virtualidade da intervenção. Apesar de que esta estava presente no fato de o próprio experienciador da intervenção poder deformar as imagens dos panos e a forma deles, podendo brincar com os tecidos dentro do casulo, os desenhos eram pré determinados, o que conferia uma certa limitação à virtualidade.

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