segunda-feira, 23 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

Parkour


Parkour


Le Parkour, em francês, significa "O Percurso". Essa filosofia esportiva nasceu nos anos 80 na França e tem como seu criador David Belle.


A idéia é traçar um percurso ou objetivo e, por meios próprios, alcançá-lo independentemente dos obstáculos que surgirem no caminho. A pessoa tem que se mover como se estivesse sendo perseguida, fugindo de algo.


Durante esse deslocamento o praticante aprende a fazer uso de artifícios que vão desde a exploração da sua condição física ao discernimento de quais métodos oferecem menor risco ou maior eficiência durante o trajeto escolhido.


Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour
http://www.leparkourbrasil.blogger.com.br/

quarta-feira, 11 de março de 2009

Deriva

Deriva


A deriva é uma técnica que estuda as ações do ambiente urbanos no emocional das pessoas. É uma forma de passar de um quarteirão a outro, de uma casa a outra, através de deambulações ao acaso. Ela se opõe em todos os aspectos às conhecidas definições de viagem e passeio.

Partindo de um lugar qualquer, o grupo que se lança à deriva deve andar deixando que a própria cidade o guie. A construção de um mapa do percurso a ser traçado é de grande auxílio. Nele podem-se anotar as motivações que determinaram o caminho tomado.







O fim único da deriva é transformar a cidade, o urbanismo e a arquitetura.


* A Teoria da Deriva foi inicialmente formulada por Guy Debord e em 1958 lançada na Revista Internacional Situacionista.



Curiosidades:

  1. Debord recomendou que a Deriva devia ser praticada em pequenos grupos (de 2 ou 3 pessoas) para a prática não se fragmentar em derivas simultâneas.
  2. A duração média do exercício era de um dia, sendo este período calculado como o intervalo entre um período de sono prolongado e outro.
  3. O único horário não recomendado para sua prática era o final da madrugada.
  4. A prática consecutiva de vários períodos seguidos de Derivas poderia dificultar a concentração dos praticantes na atividade, assim como estes esquecerem as sensações experimentadas nos primeiros períodos em deferência aos últimos, pelas novas condições objetivas de comportamento que fossem aparecendo.
  5. O campo espacial da Deriva começava no ponto de partida estabelecido e nunca ia além de uma cidade e seus subúrbios, sendo determinado um mínimo de um bairro ou quarteirão.
  6. Depois de estabelecido o campo espacial, as linhas de penetração eram determinadas pelo estudo de mapas, podendo esses ser modificados ou melhorados durante a prática.

Referências

http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp176.asp
http://arquivosnavegantes.blogspot.com/2007/05/internacional-situacionista-celma-paese.html
http://editoraderiva.multiply.com/journal/item/72/O_Cotidiano_Selvagem_-_A_arquitetura_Situacionista

Flanêur



Flanêur


Com palavras de João do Rio, escritor carioca do início do século XX, ser flaneur é ser vagabundo e refletir.

Boa síntese para um indivíduo que perambula pelas ruas da cidade, sem destino concreto, mas observando tudo à sua volta, analisando com crítica os espaços, as pessoas e a dinâmica da vida em sociedade.

O flaneur é um ser errante que, sem propósito aparente, observa sem interferir.
É um contemplador da vida urbana; um ‘tipo’ fruto da própria cidade.


O típico flanêur


Referências:

http://www.cerescaico.ufrn.br/mneme/pdf/mneme10/flaneur.pdf

http://www.thelemming.com/lemming/dissertation-web/home/flaneur.html